Através de entrevista vamos conhecer um pouco de como o tema que é tão atual e está em evidência em leis, debates, palestras e nas escola está sendo tratado na área educativa
Quem nos passará um pouco de sua vivência com inclusão social de crianças especiais, é a Priscila V.S Gonzalo, 36 anos Curso superior em Letras, pós graduada em Inclusão Intelectual.
Qual foi a sua Primeira experiência de Inclusão social para crianças com necessidades especiais?
Foi com uma criança que tinha Síndrome de Dow.
Como conseguiu desenvolver essa tarefa?
Procurando material
teórico e ajuda prática.
Quais os métodos que utilizou para ajudar a criança na
aprendizagem?
Procurei a FAI e desenvolvi o trabalho com outras professoras
Qual foi a maior dificuldade?
Conseguir conciliar o desenvolvimento da sala com o
aprendizado da criança com SD.
Como docente. Qual a sensação de ter um aluno especial e
saber que você o está ajudando a se desenvolver cada dia melhor?
Sensação e de alegria, por estar ajudando uma criança com
maior nível de dificuldade de aprendizagem e acompanhar o seu desenvolvimento.
Quais atividades eram proporcionada a criança?
Muitas atividades de socialização e linguagem após o período
de adaptação fui aplicando atividades com menor grau de dificuldade até ela conseguir acompanhar
as atividades da sala
Como era o convívio com outras crianças?
Primeiro momento foi difícil e após muita insistência minha como professora e trabalhos de socialização as crianças compreenderam a diferença e passaram a ajudar esse amigo especial em suas atividades.
Como era a resposta dada desse aluno, as suas atividades e
expectativas?
Respondia de acordo com o que ele conseguia compreender, o
aprendizado foi mais lento mas ele foi se superando a cada dia.
Como era a sala e o número de alunos?
Era uma sala comum não adaptada, Tinha 15 alunos de 3 anos e meio,
Fisicamente o local
era projetado considerando a inclusão de alunos com deficiências físicas e mentais?
Teve uma escola particular onde eu dava aula que era bem adaptada com ótimos acessos.
A escola da prefeitura já não, nem em material didático nem no espaço físico o que sempre ajudou foi o fato da escola ser projetada de forma plana.
Há recursos e tecnologias assistivas para trabalhar com esses
alunos?
NÃO
Há cursos de formação continuada periódica para capacitação
dos docentes?
A prefeitura oferece alguns mas o número
de vagas é muito limitada e acabamos como professor fazendo a procura de forma pessoal investindo do nosso próprio salário.
Há reunião periódica de discussão de casos e estratégias para
inclusão dos alunos com deficiência?
Na escola particular tem com mais frequência, na prefeitura
depende mais do corpo docente para que ocorra.
Tem brincadeiras dirigidas para alunos especiais com
acompanhamento de monitores?
Tem brincadeiras
dirigidas mas com o professor e não com o
monitor, e o professor que faz a adaptação das brincadeiras para que todos participem.
No geral você considera que existe um esforço real da
sociedade, dos governantes, escolas e professores para que a inclusão de alunos com necessidades especiais
se torne realidade?
As pessoas no geral se preocupam mais do que antigamente, os governantes apesar das leis estão longe de adaptar as escolas para esses alunos, os materiais didáticos diferenciados precisão ser inclusos as AC (auxiliares de classe) que ajudariam nas salas de aulas acompanhando as crianças com necessidades especiais ainda não foram inseridas e essa ajuda é imprescindível.
Para muitos professores falta preparo, fazer cursos de formação continuada, assim como falta apoio para que o trabalho seja feito de forma plausível.