segunda-feira, 25 de maio de 2015

Entrevista com o professor

 Hoje é de conhecimento de todos que o desenvolvimento da Primeira Infância é fator importante para a criança, para a formação dela como cidadã, vida social e cada criança tem características próprias para o processo de aprendizagem, que é influenciada por vários fatores como: carga genética, condições físicas, ambiente, cuidados pessoais, nutrição, atenção e afeto, etc. E para que a criança consiga desenvolver todas as competências esperadas precisa de apoio incondicional, dos seus responsáveis, dos professores e da sociedade como um todo.
  Através de entrevista vamos conhecer um pouco de como o tema que é tão atual e está em evidência em leis, debates, palestras e nas escola está sendo tratado na área educativa
  Quem nos passará um pouco de sua vivência com inclusão social de crianças especiais, é a Priscila V.S  Gonzalo, 36 anos Curso superior em Letras, pós graduada  em Inclusão Intelectual.

Qual foi a sua Primeira experiência de Inclusão social para crianças com necessidades especiais?
 Foi com uma criança que tinha Síndrome de Dow.


Como conseguiu desenvolver essa tarefa?


 Procurando material teórico e ajuda prática.


Quais os métodos que utilizou para ajudar a criança na aprendizagem?


Procurei a FAI e desenvolvi o trabalho com outras professoras 

Qual foi a maior dificuldade?

Conseguir conciliar o desenvolvimento da sala com o aprendizado da criança com SD.

Como docente. Qual a sensação de ter um aluno especial e saber que você o está ajudando a se desenvolver cada dia melhor? 

Sensação  e de alegria, por  estar ajudando uma criança com maior nível de dificuldade de aprendizagem e acompanhar o seu desenvolvimento.

Quais atividades eram proporcionada a criança?

Muitas atividades de socialização e linguagem após o período de adaptação fui aplicando atividades com menor grau de dificuldade até ela conseguir acompanhar as atividades da sala


Como era o convívio com outras crianças?

Primeiro momento foi difícil e após muita insistência minha como professora e trabalhos de socialização as crianças compreenderam a diferença e passaram a ajudar esse amigo especial em suas atividades. 

Como era a resposta dada desse aluno, as suas atividades e expectativas?

Respondia de acordo com o que ele conseguia compreender, o aprendizado foi mais lento mas ele foi se superando a cada dia.

Como era a sala e o número de alunos?

Era uma sala comum não adaptada, Tinha 15 alunos de 3 anos e meio,

 Fisicamente o local era projetado considerando a inclusão de alunos com deficiências físicas e mentais?

Teve uma escola particular onde eu dava aula que era bem adaptada com ótimos acessos.
 A escola da prefeitura já não, nem em material didático nem no espaço físico o que sempre ajudou foi o fato da escola ser projetada de forma plana.



Há recursos e tecnologias assistivas para trabalhar com esses alunos?

NÃO

Há cursos de formação continuada periódica para capacitação dos docentes?

 A prefeitura oferece alguns mas o número  de vagas é muito limitada e acabamos como professor fazendo a procura de forma pessoal investindo do nosso próprio salário.

Há reunião periódica de discussão de casos e estratégias para inclusão dos alunos com deficiência?

Na escola particular tem com mais frequência, na prefeitura depende mais do corpo docente para que ocorra.


Tem brincadeiras dirigidas para alunos especiais com acompanhamento de monitores?

Tem  brincadeiras dirigidas  mas com o professor e não com o monitor, e o professor  que faz  a adaptação das brincadeiras para que todos participem.

No geral você considera que existe um esforço real da sociedade, dos governantes, escolas e professores para que a  inclusão de alunos com necessidades especiais se torne realidade?

As pessoas no geral se preocupam mais do que antigamente, os governantes apesar das leis estão longe de adaptar as escolas para esses alunos, os materiais didáticos   diferenciados precisão ser inclusos as AC (auxiliares de classe) que ajudariam nas salas de aulas acompanhando as crianças com necessidades especiais ainda não foram inseridas e essa ajuda é imprescindível.
 Para muitos professores falta preparo, fazer cursos de formação continuada,  assim como falta apoio para que o trabalho seja feito de forma plausível. 


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